O que mais nos espanta no universo de marketing é como uma persona (ou prospect) é tratada em diferentes fases da jornada do cliente, por isso que abrimos este artigo com o título “Se profissionais de marketing entendessem de física, tudo seria mais fácil! “
Acompanhe com a gente: Na fase de atração (consciência) a energia ($) empregada vai lá em cima, na consideração então nem se fale, é tanto recurso empregado que muitas vezes se perde a mão, mas conforme o lead (ou prospect) avança para se tornar cliente, as coisas vão mudando dramaticamente até que ele converte, faz a compra e puf, os esforços de marketing vão embora igual água no ralo.
Mas o que tem a ver a física com marketing?
Você já ouviu falar do princípio dos vasos comunicantes? Pois bem, vasos comunicantes é o nome dado a um conjunto de recipientes que contêm um fluido homogêneo e quando este líquido se acomoda, ele equilibra-se no mesmo nível em todos os recipientes independentemente da forma ou do volume de cada um.
Pois bem, a tal persona é também um vaso comunicante, independente do momento em que ela está na jornada e da forma que assume em cada momento, antes mesmo de ser nomeada como cliente. A expectativa (ter a sua demanda atendida com qualidade) é sempre a mesma, portanto, comportamentos a parte, o resultado será sempre o equilíbrio, ou seja, estaremos sempre nos relacionando com aquela pessoa.
Mas se uma persona se comporta desta forma, por que tratamos ela de maneira diferente ao longo da jornada? Já ouvimos respostas como, por exemplo, que o orçamento ficaria caro demais, que não tem a mínima condição de tratar as diversas etapas com equilíbrio.
Por outro lado, sempre ouvimos, lemos e vimos que um cliente satisfeito tende a se transformar em um advogado, um defensor e recomendador da marca que o trata com equidade e respeito.
E se não bastasse estas aulas do século passado, eis que chega mais uma “inovação” no mundo do marketing: o UGC Creators (User Generated Content ou Usuário Gerador de Conteúdo), onde o marketing de influência é feito pelo próprio consumidor que, segundo especialistas, tem um poder de influência 8,7 vezes mais do que um publipost.
Pois então, diante de tanto poder de geração de negócios que um cliente tem, se os profissionais de marketing entendessem de física, tudo seria mais fácil ou não?